O Turista Encarnado

Quase todos, uns com mais, outros com menos, têm dentro de si um turista adormecido.

O autor enfatiza “quase” todos, porque alguns já morreram como turistas. Envelheceram a tal ponto como seres que não veem mais graça em nada e a novidade, o horizonte e a brisa da estrada são apenas um fragmento do vazio que compõe seu tédio cotidiano.

É preciso renascer em cada viagem, munir-se do espetáculo da luz da manhã, trocar a pele de ontem pela pele de hoje, continuar sempre em busca do Todo.