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TEMA: BIOLOGIA

Vírus Ebola

O vírus adere à célula do hospedeiro, onde entra ou apenas injeta seu material genético, o genoma. Este usa a estrutura da célula para se reproduzir e cada nova cópia do genoma obriga a célula a fazer o invólucro de proteína. Os novos vírus deixam a célula do hospedeiro com capacidade de infectar outras células.

 

O mais virulento é o ebola, que mata em poucos dias a pessoa infectada. Ele foi identificado pela primeira vez em 1976 no Zaire (África), perto do rio do mesmo nome.

 

Entre os especialistas que investigaram a primeira epidemia estava o professor Guido Van Der Goren, chefe do laboratório de microbiologia do Instituto de Medicina Tropical de Antuérpia, na Bélgica. A segunda epidemia ocorreu em 1979, quando 90% das vítimas morreram.

 

Em maio de 1995, a cidade de Mesengo, a 100 km de Kikwit, no Zaire, foi atingida pelo vírus ebola, que matou mais de cem pessoas. Há suspeitas de casos no Congo e no Sudão, países também africanos. O primeiro desse tipo de vírus apareceu em 1967; foi o marburg, a partir de células dos rins de macacos verdes de Uganda (África).

 

O período de incubação do ebola é de dez dias, em média. Os primeiros sintomas são semelhantes aos da gripe: dor de cabeça, de garganta e febre alta. Seguem-se diarreias sanguinolentas e vômitos escuros. Após os dez dias de contaminação, surgem falhas dos órgãos vitais - fígado, pulmões e rins, que se dissolvem pela ação das toxinas virais. Há, então, hemorragia descontrolada, rompendo-se vasos sanguíneos e emergindo o sangue pelos olhos, lábios, orelhas e pele. Os órgãos vitais se liquefazem e os tecidos  se dissolvem. A morte ocorre com rapidez. No Brasil descobriram-se 183 vírus, entre eles o sábia.

Como o ebola é um vírus, vale lembrar que doenças virais não são tratadas por antibióticos.

 

 

 

2014

 

Foi nesse ano que se deu o maior surto de ebola, desde a data de sua descoberta.

Foram contabilizadas 7.693 mortes até o dia 26 de dezembro, segundo balanço do número atual de vítimas da mortífera epidemia desse vírus, divulgado pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

O fato mais terrível dessa doença extremamente grave é a alta incidência de morte, chegando a 90% das pessoas infectadas.

A OMS considera que a situação da epidemia encontra-se fora de controle.

 

Transmissão

 

O que torna essa doença particularmente perigosa é a facilidade de sua transmissão, que pode ser feita pelos contatos com fluidos corporais, como sangue, urina e suor do paciente. A ingestão de carne de animais contaminados é também um meio de transmissão.

Nos países africanos é costume lavar o corpo antes do enterro. Essa prática pode transmitir a doença, pois a morte do doente não elimina o vírus.

Contágio de profissionais da saúde

Os médicos e demais profissionais da saúde devem utilizar máscaras, luvas, toucas e roupas especiais para evitar o contágio quando tratam de infectados pela doença.

Apesar desses cuidados, há que se lamentar a morte, em julho de 2014, do médico Sheik Umar Khan, que liderava a luta contra esse terrível mal em Serra Leoa (África). Sua morte gerou grande comoção no mundo.

 

 

 

 

 

 

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